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Planejamento de cibersegurança para 2022: com obter maturidade de segurança nas empresas

Planejamento de cibersegurança para 2022: com obter maturidade de segurança nas empresas

O segundo ano da pandemia do coronavírus foi um dos mais desafiadores para a segurança da informação nas empresas. A implementação do trabalho remoto, sem um planejamento de cibersegurança, facilitou a ação de criminosos. 

No mundo todo, os ataques cibernéticos aumentaram em mais de 300% e, no Brasil, o número cresceu em 220%

De acordo com estudo da PwC, 2021 deve ser o pior ano da história da cibersegurança, pois além do alto volume de ataques, os cibercriminosos aperfeiçoaram suas estratégias de invasão, principalmente, por meio de ransomware.  

O ransomware é uma das principais ameaças para as empresas ao redor do globo terrestre. Trata-se de uma prática de invadir o sistema da empresa, sequestrar arquivos ou dados por meio de criptografia e restaurar o acesso mediante o pagamento de alta quantia. 

Ainda segundo o estudo da PwC, 83% dos gestores de empresas brasileiras aumentarão seus gastos com cibersegurança em 2022 – número significativo e acima da média mundial (69%). 

Tal cenário revela a importância de um planejamento de cibersegurança para 2022. Acompanhe este material e descubra como fazer um plano de segurança da informação na sua empresa. 

 

Por que é importante realizar o planejamento e criar medidas de segurança? 

Alcançar a maturidade em segurança da informação nas empresas não é algo que pode ser feito da noite para o dia. Esse processo requer um planejamento adequado, que envolve todos os setores da organização.

Não importa o tamanho ou segmento de atuação, realizar o planejamento de segurança é crucial, ainda mais no contexto atual de ameaças. Este processo é importante para construir uma operação protegida contra novos ciberataques e se adaptar à legislação, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

 

Confira as principais razões que justificam ter um bom planejamento de cibersegurança:

  • Aumento do número e da gravidade dos ataques cibernéticos

Apesar de as empresas aplicarem medidas de segurança, as ameaças aumentaram significativamente em todos os setores. Isso ocorre porque os aplicativos da web conectados a informações críticas são vulneráveis ​​a ataques cibernéticos.

Em casos de incidentes, como roubo de dados ou paralisação de serviços, a organização pode sofrer danos financeiros significativos e, ainda, punições da LGPD. 

Portanto, é importante definir uma estratégia de resposta a incidentes, além de implementar segurança de endpoint, a fim de impedir ameaças antes de elas atingirem a empresa. 

  • Demanda por dados (Big Data)

Na Era da Informação, os ataques cibernéticos aumentaram também devido ao grande volume de dados processados ​​e armazenados em plataformas online. Toda organização deve protegê-los corretamente para evitar seu uso indevido. 

Além das invasões, colaboradores podem causar vazamentos intencionalmente ou por erros humanos. Quando uma organização não cumpre os padrões da LGPD, ela pode sofrer multas de até 2% do faturamento anual, limitado a R$ 50 milhões. 

Diante disso, é imprescindível que as empresas tenham um planejamento de segurança para se adequar à lei brasileira e se proteger de ameaças internas e externas. 

  • Trabalho híbrido

A tendência é que em 2022 as empresas adotem a modalidade de trabalho híbrido. Diante disso, este modelo de acesso à rede precisa estar integrado à estratégia de segurança cibernética da organização e os protocolos de segurança deverão ser implementados, a fim de mitigar o risco cibernético de funcionários fora do escritório. 

Ou seja, o planejamento deve garantir que os computadores e outros dispositivos tenham acesso à rede, para que os arquivos da empresa operem de forma segura.

  • Prevenção é melhor do que recuperação

As ameaças mudam constantemente. Novas delas surgem a cada dia e a transformação digital exige que as organizações estejam preparadas para estes novos desafios. 

A segurança da informação consiste, justamente, em tomar medidas para corrigir problemas e preencher lacunas antes que ocorra uma violação. Isso ajuda a criar um ambiente mais seguro e menos suscetível a ataques cibernéticos. 

 

Como iniciar um planejamento de cibersegurança

Apesar da implementação de ferramentas ser essencial neste processo, não se trata apenas de investir em tecnologias. O caminho mais assertivo é desenvolver um planejamento de segurança composto por pessoas, processos e soluções tecnológicas certas, com a finalidade de atingir a maturidade de segurança em toda a organização.

Veja os primeiros passos: 

 

  • Identificar o que é mais importante para a organização

O primeiro passo é identificar os ativos que devem ser protegidos. Essa etapa passa pelo contexto do negócio, bem como avaliação de ativos/riscos e processos de gerenciamento de ameaças.

Depois disso, é preciso priorizar os ativos e refinar a lista de ferramentas necessárias para controlá-los, concentrando-se nos dados que mais importam para os negócios e que são mais atraentes para os cibercriminosos. 

Confira algumas questões cruciais para identificar os riscos: 

  • Quais são os riscos ou ameaças da organização?
  • Quais são as principais preocupações de segurança cibernética da empresa?
  • Quais riscos e ameaças são mais prejudiciais? 

Isso ajudará a iniciar e reavaliar os objetivos, de acordo com a evolução do planejamento. É importante ressaltar que toda a análise deve ser embasada sempre nas novas ameaças.

 

  • Definir metas alcançáveis e acompanhar o progresso

Apesar de o planejamento de segurança ajudar a identificar tudo que precisa ser corrigido, é necessário determinar os objetivos que serão verdadeiramente alcançáveis.

Além disso, quando se trata de medir o progresso, pode ser difícil avaliar quais métricas específicas fornecem valor e refletem algo importante e valioso para o planejamento. 

 

  • Documente suas políticas de cibersegurança

Depois de identificar como reduzir os riscos, é preciso se concentrar na eficiência. Neste contexto, é essencial que a empresa documente seus protocolos, processos, políticas e todos os procedimentos de segurança.

O planejamento de segurança permite às empresas detalhar tudo que está de acordo com as práticas e políticas determinadas. Deve conter procedimentos organizacionais pré-aprovados que dizem exatamente o que precisa ser feito para evitar riscos. 

Com a manutenção regular e a documentação, a política de segurança ajudará a proteger os ativos da organização.

Além disso, as empresas precisam alinhar os objetivos de negócio com a estratégia de segurança cibernética. As soluções de cibersegurança não são essenciais somente para proteger a empresa de ciberataques, mas também para ajudá-la a operar com mais eficiência. 

Por exemplo, um sistema de firewall é importante para as equipes de negócios acessarem a rede e os dados da empresa com mais facilidade. Isso ajuda a otimizar as tarefas comerciais. 

Outro fator elementar para realizar o planejamento de segurança é conhecer as práticas do mercado e quais os novos rumos da cibersegurança. Veja abaixo as principais tendências para 2022: 

    • Conscientização do usuário – As equipes de segurança devem analisar o fator humano e ajudar a evoluir sua postura de segurança cibernética.
    • Ameaças de phishing com geolocalização – Hoje, essa é a ameaça de segurança mais extensa para o setor de TI. 
    • Ataques aos setores da saúde – As violações de dados são a principal tendência de segurança cibernética no setor de saúde.
    • Machine Learning (ML) – O aprendizado de máquina (ML) está crescendo e agora se tornou mais utilizado no universo da cibersegurança.
    • Cloud Security – As empresas devem aumentar a segurança na nuvem, pois a maioria dos serviços em cloud não fornece criptografia segura.
    • LGPD – Empresas que ainda não se adequaram à lei precisarão correr contra o tempo, para aplicar mudanças e reestruturações. 
    • Ataques cibernéticos no setor financeiro – Esta é uma das maiores áreas expostas a ameaças cibernéticas. 
  • IoT – Os problemas de segurança continuam afetando a maioria dos dispositivos IoT que dominam o mercado. 
  • Dispositivos móveis como vetores de ataque – Os usuários móveis estão sendo alvos de cibercriminosos, que usam dispositivos como vetores de ataque.

 

Tudo isso deve fazer parte do desenvolvimento do planejamento de cibersegurança, a fim de tornar a proteção da empresa uma prioridade contra ataques, em um cenário de ameaças cibernéticas em evolução.

 

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