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Atuação da segurança da informação no comportamento do usuário

Atuação da segurança da informação no comportamento do usuário

A segurança da informação no comportamento do usuário tornou-se um fator imprescindível para impedir ataques cibernéticos estimulados por erro humano. Qualquer descuido de um colaborador, ou um usuário, pode criar brechas que levam ao sequestro de dados por cibercriminosos. 

Hoje, novos modelos de trabalho surgiram, com a adoção do home office. Isso dificulta garantir a segurança com medidas tradicionais, que tenham foco em sistemas e tecnologias já que diversas empresas tiveram que construir seu plano de segurança  

Neste contexto, a análise do comportamento do usuário se torna essencial para monitorar as atividades dos funcionários no ambiente de rede da empresa, a fim de saber se suas condutas podem impactar a segurança da informação da organização. 

É importante ressaltar que essa análise é feita por meio de registros de login para identificar ações realizadas fora do horário de trabalho, como acesso em pastas e arquivos que não fazem parte da área de atuação do colaborador.

 

O que é segurança da informação com base no comportamento do usuário?

A segurança da informação baseada no comportamento do usuário visa monitorar as atividades dos colaboradores, a fim de identificar e resolver rapidamente os desvios de conduta que coloquem a empresa em algum risco, por meio do User Behavior Analytics, o UBA.

UBA, portanto, é um processo que ajuda as empresas a se proteger de ameaças internas, ataques direcionados e fraudes financeiras. Ele é utilizado no monitoramento de funcionários para rastrear sua conduta e alertar um analista ou equipe de segurança e gerenciamento quando o comportamento sai do padrão.

Diferentemente dos programas de segurança tecnológicos que monitoram fluxos de dados para identificar ameaças, a análise de comportamento na segurança cibernética analisa conjuntos de informações e procuram anomalias nas atividades dos colaboradores, por meio de machine learning.

Nem toda atividade fora do padrão é identificada como um risco, mas cada uma delas passa por uma avaliação. Por exemplo, em casos de anomalia no comportamento envolvendo recursos menos relevantes, a ação recebe uma baixa pontuação de impacto na operação. Em situações mais sensíveis, a pontuação é maior e as equipes de segurança são rapidamente informadas.

O UBA pode monitorar mensagens instantâneas, e-mails e muito mais para avaliar o comportamento de cada funcionário, principalmente em trabalho remoto. De acordo com estudo  realizado pela Kaspersky, ataques ransomware aumentaram 350% no Brasil, devido ao trabalho remoto. 

Por meio da inteligência artificial, o sistema analisa a escrita dos funcionários para determinar suas opiniões e sentimentos. Em outras palavras, procura sinais de insatisfação com o trabalho, o que pode estimulá-los a cometer erros, criando mais uma camada de ciberameaça.

 

Como a análise do comportamento do usuário ajuda na prevenção dos ataques cibernéticos 

Como o Fábio Assolini, pesquisador de segurança na Kaspersky, explica em nosso Webinar sobre prevenção a ataques ransomwares, a melhor defesa para a empresa é saber como os ataques acontecem. Os detalhes são os pontos mais importantes, pois os cibercriminosos estão atentos a eles, considerados brechas para os ataques.

Neste contexto, a análise do comportamento do usuário se torna essencial para identificar as vulnerabilidades, fornecendo uma visão mais clara dos riscos internos. Ela pode se concentrar em minimizar as ameaças sobre as quais foram alertadas. 

A equipe também pode monitorar os dados da UBA em tempo real, para avaliar se muitos movimentos básicos dentro da rede ocupam tempo e atenção. 

Veja como um pequeno detalhe pode pôr em risco toda a organização: se um funcionário em home office acessar um arquivo ou uma rede indevida, é sinal que há uma brecha de cibersegurança. 

Com um programa UBA, esse acesso é sinalizado para as equipes, pois pode indicar um insider negligente, credenciais comprometidas ou atividade maliciosa.  

Além disso, essa análise não cria alertas falsos positivos que causam gargalos na operação. Por exemplo, em vez de sinalizar a equipe de segurança toda vez que um arquivo for movido dentro de uma pasta, o sistema pode ser configurado para normalizar este tipo de ação. 

A análise do comportamento de usuário na segurança pode ir além dos dados de conduta dos usuários e coletar atividades de dispositivos, aplicativos e serviços, a fim de criar um perfil mais abrangente de dados de comportamento. 

A partir desta análise abrangente, as equipes de segurança se tornarão capazes de combinar informações comportamentais dos usuários com dados de comportamento de entidades, para que a tecnologia possa examinar ameaças internas e verificar as anomalias que não são conhecidas e com maior potencial de destruição.

Para ter sucesso nesta abordagem, é preciso treinar a equipe e ter em mente algumas práticas essenciais, como:

  • Identificar as fontes de dados sobre o comportamento do usuário, como logs, data centers e fluxo de rede. 
  • Integrar dados de outros sistemas de monitoramento, como gerenciamento avançado de ameaças, CRM, entre outros.
  • Rastrear a criação e o acesso de contas, pois essa atividade pode revelar invasões ou ciberataques.
  • Revisar regularmente as permissões efetivas e aplicar uma política de segurança. 
  • Rastrear e controlar o tráfego dos usuários na web, por meio de um software de filtragem.
  • Analisar e revisar os relatórios da UBA sobre atividades irregulares e investigar os incidentes.

É importante ressaltar que coletar dados não é suficiente. Toda empresa precisa investir em ferramentas e profissionais que possam lidar com as informações e encontrar os indicadores críticos de uma possível violação de segurança ou ameaça. 

Portanto, fornecer às equipes de cibersegurança as orientações valiosas para determinar se há um problema de segurança é imprescindível, mas há também outras práticas de segurança essenciais. Confira: 

 

  • Criar uma política de segurança cibernética

Toda empresa deve considerar a criação de um manual do funcionário com políticas, procedimentos e processos para orientar sua equipe sobre o que deve ou não ser feito. Este procedimento também é importante para estabelecer acessibilidade de arquivos, aplicar protocolos de segurança e comunicar as melhores práticas para manter os dados protegidos. 

 

  • Senhas fortes

Apesar de parecer óbvio, muitos funcionários não se comprometem com este procedimento. Evitar o uso de senhas fracas pela equipe também é essencial. O estudo Workplace Password Malpractice, realizado nos EUA, revela que 62% dos funcionários entrevistados criam senhas fracas e 42% compartilham por e-mail. Diante disso, exigir senhas fortes é crucial.

 

  • Backup 

Hoje em dia, é quase impossível administrar uma empresa sem um software de backup, e as melhores soluções de software do mercado dependem de dados. Portanto, é essencial criar backups periodicamente, seja em nuvem ou on premise.  

 

  • Manter a infraestrutura de TI atualizada

Ter uma infraestrutura de TI de ponta é fundamental para toda empresa. Além de otimizar a operação e melhorar a produtividade, potencializa as linhas de proteção contra ameaças. De hardware a software, o departamento de TI é fundamental para garantir que tudo esteja atualizado e funcionando perfeitamente.

Os cibercriminosos ficam mais avançados a cada dia. Para proteger os dados e os ativos da empresa, é essencial que cada funcionário faça da segurança cibernética uma prioridade e que a organização esteja ciente do comportamento deles. 

A Microhard está há mais de 29 anos auxiliando empresas de todos os setores, portes e em abrangência nacional na prevenção contra perda de dados e grandes prejuízos causados por ataques direcionados ou infecções na rede de computadores. 

Atuando como aliada de nossos clientes, preparamos a equipe interna para o bom comportamento online, adequando-se às normas vigentes de proteção de dados. 

Além disso, dispomos de softwares de segurança da informação e serviços de assessoria, consultoria, treinamento, instalação e suporte, além das soluções para proteger o seu negócio. 

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