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Segurança em nuvem: 4 passos para enfrentar os riscos cibernéticos

Segurança em nuvem: 4 passos para enfrentar os riscos cibernéticos

A computação em nuvem é uma tendência irreversível no mundo digital. Cada vez mais empresas adotam essa tecnologia para armazenar, processar e compartilhar dados de forma ágil, econômica e escalável. No entanto, a migração para a nuvem também traz novos desafios e riscos para a segurança da informação e a cibersegurança.

Em um ambiente cloud, a segurança da informação e a cibersegurança dependem não apenas da empresa, mas também do provedor de serviços em nuvem. Isso significa que há uma divisão de responsabilidades entre as partes, que devem seguir as melhores práticas e normas para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados.

Mas como gerenciar efetivamente os riscos cibernéticos em ambiente cloud? Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas e recomendações para ajudar você nessa tarefa. Acompanhe!

Conheça o modelo de responsabilidade compartilhada

O primeiro passo para gerenciar os riscos cibernéticos em ambiente cloud é entender o modelo de responsabilidade compartilhada entre a empresa e o provedor de serviços em nuvem. Esse modelo define quem é responsável por quais aspectos da segurança da informação e da cibersegurança na nuvem.

De maneira geral, o provedor de serviços em nuvem é responsável pela segurança da infraestrutura física e lógica que sustenta a nuvem, como servidores, redes, sistemas operacionais, bancos de dados, etc. Já a empresa é responsável pela segurança dos dados que armazena, processa e compartilha na nuvem, como arquivos, aplicativos, identidades, acessos, etc.

No entanto, esse modelo pode variar de acordo com o tipo de serviço em nuvem contratado pela empresa: Software as a Service (SaaS), Platform as a Service (PaaS) ou Infrastructure as a Service (IaaS). Quanto mais alto o nível do serviço, maior é a responsabilidade do provedor e menor é a da empresa.

Por exemplo, em um serviço SaaS, como o Gmail ou o Office 365, o provedor é responsável por quase tudo, desde a infraestrutura até os aplicativos. A empresa só precisa se preocupar com os dados que utiliza nesses aplicativos. Já em um serviço IaaS, como o Amazon Web Services ou o Microsoft Azure, o provedor só fornece a infraestrutura básica. A empresa precisa gerenciar os sistemas operacionais, os bancos de dados, os aplicativos e os dados que rodam nessa infraestrutura.

Portanto, é importante que a empresa conheça bem o modelo de responsabilidade compartilhada do serviço em nuvem que contrata e saiba quais são as suas obrigações e as do provedor em relação à segurança.

Escolha um provedor de serviços em nuvem confiável

Outra dica para gerenciar os riscos cibernéticos em ambiente cloud é escolher um provedor de serviços em nuvem confiável. Isso significa que o provedor deve oferecer garantias de qualidade, disponibilidade e segurança dos serviços prestados.

Para isso, é recomendável que o provedor tenha certificações reconhecidas no mercado, como ISO 27001 (sistema de gestão de segurança da informação), ISO 27017 (controles de segurança para serviços em nuvem) e ISO 27018 (proteção de dados pessoais em serviços em nuvem).

Além disso, é importante que o provedor tenha uma política de segurança clara e transparente, que defina as medidas de proteção adotadas, os níveis de serviço acordados, as responsabilidades de cada parte, os direitos e deveres dos usuários, as formas de comunicação e reporte de incidentes, etc.

Também é essencial que o provedor tenha uma boa reputação no mercado, com casos de sucesso comprovados, referências de clientes satisfeitos e avaliações positivas. Uma pesquisa prévia pode ajudar a verificar a credibilidade e a confiança do provedor.

Implemente boas práticas de segurança na nuvem

Além de contar com um provedor de serviços em nuvem confiável, a empresa também precisa implementar boas práticas de segurança na nuvem. Isso envolve desde a conscientização dos usuários até a adoção de ferramentas e soluções específicas para a proteção dos dados na nuvem.

Algumas das boas práticas de segurança na nuvem são:

  • Capacitar os usuários sobre os riscos cibernéticos na nuvem e as formas de preveni-los, como não clicar em links ou anexos suspeitos, não compartilhar senhas ou dados confidenciais, não acessar serviços em nuvem em redes públicas ou inseguras, etc;
  • Usar autenticação multifator para reforçar a segurança dos acessos aos serviços em nuvem, exigindo um método adicional de verificação além da senha, como um código enviado por SMS ou e-mail, uma impressão digital ou um reconhecimento facial;
  • Criptografar os dados sensíveis que são armazenados ou transmitidos na nuvem, usando algoritmos que transformam os dados em códigos ilegíveis para quem não tem a chave de decodificação;
  • Fazer backup dos dados importantes que estão na nuvem, usando um serviço em nuvem diferente ou um dispositivo físico externo, para garantir a recuperação dos dados em caso de perda, roubo ou corrupção;
  • Monitorar e auditar as atividades e os eventos que ocorrem na nuvem, usando ferramentas que registram e analisam os acessos, as operações, as alterações, as anomalias e os incidentes que afetam os dados na nuvem;
  • Atualizar constantemente os softwares e os sistemas que são usados para acessar ou gerenciar os serviços em nuvem, aplicando os patches de segurança e as correções de bugs que são disponibilizados pelos desenvolvedores.

Avalie e gerencie os riscos cibernéticos na nuvem

Por fim, uma dica essencial para gerenciar os riscos cibernéticos em ambiente cloud é avaliar e gerenciar esses riscos de forma contínua. Isso significa que a empresa deve identificar, analisar e tratar os riscos que podem afetar a segurança da informação e a cibersegurança na nuvem.

Para isso, é recomendável que a empresa siga uma metodologia estruturada de gestão de riscos cibernéticos na nuvem, que pode ser baseada em normas internacionais como a ISO 31000 (gestão de riscos) ou a ISO 27005 (gestão de riscos de segurança da informação).

Essa metodologia deve envolver as seguintes etapas:

  • Estabelecer o contexto: definir o escopo, os objetivos, os critérios e as partes interessadas do processo de gestão de riscos cibernéticos na nuvem;
  • Identificar os riscos: identificar os eventos ou circunstâncias que podem comprometer a segurança da informação e a cibersegurança na nuvem, considerando as fontes, as causas e as consequências potenciais desses riscos;
  • Analisar os riscos: estimar a probabilidade e o impacto dos riscos identificados, considerando os controles existentes e as vulnerabilidades remanescentes;
  • Avaliar os riscos: comparar os níveis de risco com os critérios estabelecidos e priorizar os riscos mais críticos para o tratamento;
  • Tratar os riscos: selecionar e implementar as medidas mais adequadas para reduzir, transferir, evitar ou aceitar os riscos, de acordo com os objetivos e as capacidades da empresa;
  • Monitorar e revisar os riscos: acompanhar e avaliar o desempenho e a eficácia das medidas de tratamento dos riscos, bem como identificar e incorporar as mudanças internas e externas que podem afetar os riscos;
  • Comunicar e consultar os riscos: informar e envolver as partes interessadas sobre o processo de gestão de riscos cibernéticos na nuvem, buscando obter feedback, apoio e colaboração.

A gestão de riscos cibernéticos na nuvem é um processo dinâmico e contínuo, que requer uma atualização constante e uma melhoria contínua. Por isso, é importante que a empresa tenha uma cultura de segurança que incentive a participação e a responsabilidade de todos os envolvidos na nuvem.

Conclusão

A computação em nuvem é uma realidade que traz muitos benefícios para as empresas, mas também novos desafios e riscos para a segurança da informação e a cibersegurança. Para gerenciar efetivamente esses riscos, é preciso seguir algumas dicas e recomendações, como:

  • Conhecer o modelo de responsabilidade compartilhada entre a empresa e o provedor de serviços em nuvem;
  • Escolher um provedor de serviços em nuvem confiável, que ofereça garantias de qualidade, disponibilidade e segurança dos serviços prestados;
  • Implementar boas práticas de segurança na nuvem, que envolvem desde a conscientização dos usuários até a adoção de ferramentas e soluções específicas para a proteção dos dados na nuvem;
  • Avaliar e gerenciar os riscos cibernéticos na nuvem, seguindo uma metodologia estruturada de gestão de riscos, que envolve identificar, analisar, tratar, monitorar, revisar, comunicar e consultar os riscos.

Seguindo essas dicas, você poderá aproveitar as vantagens da computação em nuvem sem comprometer a segurança da informação e a cibersegurança da sua empresa.

Se você gostou deste conteúdo ou tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, deixe seu comentário abaixo. E se você quer saber mais sobre segurança cibernética nas empresas, entre em contato conosco. Somos especialistas em cibersegurança e podemos te ajudar a implementar estruturas robustas para a segurança da informação e segurança dos dados de seus negócios.

Bernard Colen, Analista de Comunicação.

“Microhard 31 anos – Cada vez mais próxima para proteger a sua Informação!”

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