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Ataques de engenharia social: como se proteger utilizando as camadas de segurança

Ataques de engenharia social: como se proteger utilizando as camadas de segurança

A engenharia social é uma técnica empregada por criminosos virtuais para induzir usuários desavisados a enviar dados confidenciais, infectar seus computadores com malware ou abrir links para sites infectados. Além disso, os hackers podem tentar explorar a falta de conhecimento do usuário, a confiança em marcas ou pessoas, ou as emoções e instintos humanos, para manipular as vítimas e obter acesso a informações ou sistemas valiosos.

Ataques deste tipo são as principais causas de violação de dados no mundo, segundo o relatório State of Security 2021 da ISACA. Esses ataques podem custar às empresas milhões de dólares em perdas financeiras, danos à reputação, multas e processos judiciais. Além disso, a engenharia social pode ser a primeira fase de um ciberataque de grande escala, que visa comprometer redes inteiras, roubar propriedade intelectual, sabotar infraestruturas críticas ou realizar espionagem.

Diante do grande risco a que operações de engenharia social expõem indivíduos e empresas, é necessário que se pense em estratégias de proteção baseada em uma série de filtros, a depender do nível de criticidade do dado protegido. Para se proteger contra essas ameaças, é preciso adotar uma estratégia de segurança em camadas, que envolve a combinação de diversos controles de segurança para formar uma proteção em várias camadas. Se uma das camadas for superada, uma outra camada se contrapõe à ameaça em curso, mantendo o ativo protegido.

As camadas de segurança podem incluir medidas físicas, como barreiras e sensores, bem como controles administrativos, como autenticação e autorização de acesso. Também podem envolver soluções tecnológicas, como firewall, antivírus, antispam, criptografia, backup e sandbox. Cada camada tem sua própria função específica na proteção contra ameaças, mas todas elas trabalham juntas para fornecer uma defesa sólida e reduzir a probabilidade de um incidente de segurança.

A seguir, vamos detalhar algumas das principais camadas de segurança que devem ser implementadas para prevenir e mitigar os ataques de engenharia social:

Proteção de rede

A proteção de rede consiste na adoção de medidas preventivas e tecnologia para proteger a camada da infraestrutura de rede do acesso não autorizado, criando assim uma barreira de segurança para acesso indevido a servidores, computadores, usuários e sistemas. Este é o ponto de acesso que separa o mundo externo (Internet) da rede interna da organização. Todos os acessos e conexões passam por essa camada.

A base da segurança de rede é a implantação de um firewall, uma barreira de proteção que permite que se tenha controle do que entra e sai da organização via rede. O firewall controla portas, protocolos, origem e destino autorizados, analisando as aplicações e provendo segurança com antivírus, antispyware, botnet, geo-IP, IPS, controle de banda, sandbox e inspeção de tráfego criptografado.

A proteção de rede também envolve o uso de VPN (Virtual Private Network), uma rede privada virtual que permite o acesso remoto seguro aos recursos da organização. A VPN usa criptografia para garantir a confidencialidade e integridade dos dados transmitidos pela Internet.

Segurança do e-mail

O e-mail é um dos principais canais de comunicação das organizações e também um dos mais visados pelos ataques de engenharia social. Mais de 80% das mensagens que trafegam na Internet hoje são lixo eletrônico (spam), phishing e vírus. O recebimento de e-mails indevidos é um problema de segurança e gera improdutividade dos usuários, que gastam tempo para ler e eliminar mensagens em sua caixa postal.

A segurança do e-mail consiste na adoção de medidas preventivas e tecnologia para proteger o canal de comunicação da organização de ameaças que possam comprometer a segurança e a produtividade. Ela envolve o uso de filtros de spam, que bloqueiam as mensagens indesejadas, e de antivírus, que detectam e eliminam os anexos maliciosos. Além disso, a segurança do e-mail também envolve o uso de criptografia, que protege o conteúdo das mensagens de serem interceptadas ou alteradas por terceiros.

Segurança do endpoint

O endpoint é o ponto final de acesso à rede da organização, que pode ser um computador, um smartphone, um tablet ou qualquer outro dispositivo conectado à Internet. Os endpoints são alvos frequentes dos ataques de engenharia social, pois podem conter informações sensíveis ou servir como porta de entrada para outros sistemas.

A segurança do endpoint consiste na adoção de medidas preventivas e tecnologia para proteger os dispositivos dos usuários de ameaças que possam comprometer a segurança e a produtividade. A segurança do endpoint envolve o uso de antivírus, que protege os dispositivos de malware, spyware, ransomware e outras ameaças. Além disso, a segurança do endpoint também envolve o uso de políticas de acesso, que definem quais dispositivos podem se conectar à rede da organização e quais recursos podem acessar.

Conclusão

A engenharia social é uma técnica perigosa e eficaz que explora as vulnerabilidades humanas para obter acesso a informações ou sistemas valiosos. Para se proteger contra esses ataques, é preciso adotar uma estratégia de segurança em camadas, que combina diferentes tipos de controles de segurança para formar uma proteção em várias camadas. Assim, é possível reduzir os riscos e os impactos dos ataques de engenharia social e garantir a segurança e a produtividade da organização.

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Bernard Colen, Analista de Comunicação.

“Microhard 31 anos – Cada vez mais próxima para proteger a sua Informação!”

A engenharia social é uma técnica empregada por criminosos virtuais para induzir usuários desavis

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