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As 5 Melhores Práticas de Segurança de Endpoints Para Manter os Dados Corporativos Seguros

As 5 Melhores Práticas de Segurança de Endpoints Para Manter os Dados Corporativos Seguros

Os endpoints são os dispositivos que se conectam à rede corporativa, como PCs, laptops, smartphones, tablets e sensores de IoT. Eles são essenciais para o trabalho remoto, mas também representam um grande desafio para a cibersegurança, pois podem ser alvos de ataques cibernéticos que visam roubar ou comprometer os dados corporativos.

Para proteger os endpoints e os dados que eles acessam, as empresas precisam adotar uma política de segurança de endpoint que envolva uma série de medidas preventivas e reativas. Neste artigo, vamos apresentar as 5 melhores práticas de segurança de endpoint para manter os dados corporativos seguros, desde a descoberta de ativos até a criação de perfis de dispositivos. Acompanhe!

1. Descoberta de ativos

A descoberta de ativos é o processo de identificar e catalogar todos os dispositivos que se conectam à rede corporativa, tanto os autorizados quanto os não autorizados. Esse processo é essencial para obter visibilidade e controle sobre os endpoints, bem como para avaliar os riscos e as vulnerabilidades associados a cada um.

Para realizar a descoberta de ativos, as empresas podem usar ferramentas automatizadas que escaneiam a rede periodicamente e geram relatórios com informações como nome, tipo, localização, sistema operacional, aplicativos instalados e status dos dispositivos. Essas ferramentas também podem alertar sobre mudanças ou anomalias nos endpoints, como novos dispositivos conectados, dispositivos perdidos ou roubados, dispositivos desatualizados ou infectados.

2. Criação de perfis de dispositivos

A criação de perfis de dispositivos é o processo de classificar e agrupar os dispositivos de acordo com suas características e funções. Esse processo é importante para definir e aplicar políticas de segurança adequadas para cada tipo de endpoint, bem como para monitorar e auditar o seu comportamento.

Para criar perfis de dispositivos, as empresas podem usar critérios como categoria (PC, laptop, smartphone, tablet, sensor), propriedade (corporativo ou pessoal), localização (dentro ou fora da rede), função (administrativo, operacional, gerencial), acesso (restrito ou irrestrito), sensibilidade (baixa, média ou alta) e conformidade (em dia ou em falta). Esses critérios podem variar conforme o contexto e o objetivo da empresa.

3. Segurança do dispositivo do usuário final

A segurança do dispositivo do usuário final é o conjunto de medidas que visam proteger os dispositivos contra ameaças externas e internas. Essas medidas incluem:

  • Usar autenticação multifator: um método de segurança que requer que os usuários insiram duas ou mais formas de identificação antes de acessar um sistema ou dispositivo. Isso pode incluir uma senha, um código enviado por SMS ou um token de segurança. Ao usar autenticação multifator, as empresas podem reduzir o risco de violações de dados causadas por senhas fracas ou roubadas;
  • Criptografar dados: um processo de transformação de dados em um formato ilegível, que só pode ser descriptografado usando uma chave. Ao criptografar dados, as empresas podem protegê-los de ameaças externas e garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessá-los;
  • Usar uma VPN: uma rede virtual privada que protege as conexões de rede dos dispositivos. Ao usar uma VPN, as empresas podem proteger os dados que estão sendo transferidos pela rede, tornando-os menos vulneráveis a ataques externos;
  • Manter os sistemas e softwares atualizados: uma das melhores práticas de cibersegurança. As atualizações frequentes fornecem correções de segurança e recursos aprimorados que protegem os dispositivos contra ameaças;
  • Instalar antivírus e antimalware: softwares que bloqueiam ameaças digitais e garantem a segurança dos dispositivos. Os antivírus e antimalware devem ser atualizados e executados regularmente.

4. Princípio do acesso de privilégio mínimo usando Zero Trust

O princípio do acesso de privilégio mínimo é uma abordagem de segurança que consiste em conceder aos usuários e dispositivos apenas os direitos e permissões necessários para realizar suas tarefas, evitando o acesso excessivo ou indevido a recursos sensíveis. Esse princípio está relacionado ao conceito de Zero Trust, que é uma filosofia de segurança que não confia em nenhum usuário ou dispositivo por padrão, e exige a verificação contínua de sua identidade e comportamento.

Para implementar o princípio do acesso de privilégio mínimo usando Zero Trust, as empresas podem usar ferramentas como:

  • Gerenciamento de identidade e acesso: um processo que controla quem pode acessar o quê, quando, como e por quê. O gerenciamento de identidade e acesso envolve a autenticação, a autorização e a auditoria dos usuários e dispositivos;
  • Gerenciamento de configuração: um processo que define e mantém as configurações desejadas dos dispositivos, como as políticas de segurança, as atualizações, os patches e os softwares. O gerenciamento de configuração envolve o monitoramento, a avaliação e a correção das configurações dos dispositivos;
  • Gerenciamento de vulnerabilidades: um processo que identifica e elimina as vulnerabilidades dos dispositivos, como as falhas de segurança, os bugs ou os erros. O gerenciamento de vulnerabilidades envolve a detecção, a análise e a remediação das vulnerabilidades dos dispositivos.

5. Segurança do dispositivo IoT

A segurança do dispositivo IoT é o conjunto de medidas que visam proteger os dispositivos conectados à internet das coisas, como os sensores, as câmeras, os termostatos ou as geladeiras. Esses dispositivos são cada vez mais usados nas empresas para coletar e transmitir dados, mas também são cada vez mais alvos de ataques cibernéticos, pois muitas vezes não possuem mecanismos de segurança adequados.

Para garantir a segurança do dispositivo IoT, as empresas devem seguir algumas recomendações, como:

  • Usar protocolos de comunicação seguros: protocolos que criptografam os dados que são enviados e recebidos pelos dispositivos IoT, como o TLS ou o DTLS. Esses protocolos impedem que os dados sejam interceptados ou alterados por terceiros;
  • Usar senhas fortes e únicas: senhas que são difíceis de adivinhar ou quebrar por meio de ataques de força bruta ou dicionário. As senhas devem ser compostas por letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos, e devem ser diferentes para cada dispositivo IoT;
  • Usar firewalls e redes separadas: firewalls que filtram e bloqueiam o tráfego malicioso que tenta acessar os dispositivos IoT, e redes separadas que isolam os dispositivos IoT dos demais dispositivos da rede corporativa. Essas medidas evitam que os dispositivos IoT sejam infectados ou comprometidos por outros dispositivos.

Conclusão

A segurança de endpoint é uma questão vital para as empresas que querem manter os dados corporativos seguros no mundo digital. Para isso, elas precisam adotar uma política de segurança de endpoint que envolva uma série de medidas preventivas e reativas.

Neste artigo, apresentamos as 5 melhores práticas de segurança de endpoint para manter os dados corporativos seguros: descoberta de ativos, criação de perfis de dispositivos, segurança do dispositivo do usuário final, princípio do acesso de privilégio mínimo usando Zero Trust e segurança do dispositivo IoT.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você entender melhor o conceito de segurança de endpoint e como aplicá-lo na sua empresa. Se você gostou deste conteúdo ou tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, entre em contato conosco. Somos especialistas em cibersegurança e podemos te ajudar a proteger seus endpoints.

Bernard Colen, Analista de Comunicação.

“Microhard 30 anos – Cada vez mais próxima para proteger a sua Informação!”


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