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Governança corporativa e compliance em prol da cibersegurança

Governança corporativa e compliance em prol da cibersegurança

Quando falamos em cibersegurança, devemos olhar para o termo com a maturidade e importância que ele merece. A digitalização das empresas é um processo consolidado e que se aperfeiçoa a cada dia. As soluções tecnológicas que conhecemos vieram para otimizar o trabalho das organizações, mas exigem os cuidados e o aprimoramento na mesma proporção. Para combater a sofisticação das ameaças cibernéticas, é indispensável que as organizações contem com uma governança corporativa de cibersegurança, suportado por uma gestão de compliance.

Todo esse conceito pode assustar, mas, na verdade, diz respeito à mentalidade que os(as) gestores(as) e os(as) profissionais do departamento de TI devem ter para proteger o negócio e assegurar um crescimento consistente e garantido por credibilidade. Afinal, só é possível crescer quando há a sustentabilidade necessária. Em um momento no qual os processos das empresas são quase todos digitalizados, não olhar para a cibersegurança como um dos mais valiosos alicerces é negligenciar a sua prosperidade e continuidade.

Já que falamos em governança corporativa e compliance, vamos esmiuçar melhor esses termos para, em seguida, entender quais são os seus papéis na garantia de uma segurança de dados como ela deve ser.

O que são a governança corporativa e o compliance?

Tanto as ações de governança corporativa quanto do compliance contribuem para a integridade da empresa junto a seus(suas) colaboradores(as), parceiros(as) e clientes. Entretanto, cada uma dessas práticas foca em tipos de ações específicos – o compliance, mais direcionado aos processos internos, enquanto que a governança corporativa prioriza as relações entre a organização e o mercado. Vejamos cada uma:

Governança corporativa

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa tem o objetivo de promover o alinhamento entre os interesses dos(as) sócios(as), diretores(as), acionistas e os sistemas de fiscalização e regulamentação da legislação brasileira.

A governança corporativa transforma os valores da empresa em ações para que eles sejam percebidos pelo público externo e elas são norteadas pelo Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (IBGC, 2015), que traz orientações sobre as melhores formas de incutir boas práticas nos processos administrativos e na cultura organizacional, partindo de quatro princípios: transparência, equanimidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

Compliance

O termo compliance tem origem no idioma inglês, do verbo to comply, que significa cumprir, executar, concordar, adequar-se ou estar em conformidade. No meio empresarial, essa prática consiste na sistematização de medidas que verificam se a empresa está atuando dentro das leis e normas, internas e externas, estabelecidas para cada tipo de negócio.

Importância da governança corporativa e compliance para a cibersegurança

Agora, já conseguimos distinguir melhor a governança corporativa em relação ao compliance. Mesmo diferentes, você deve ter percebido que as duas práticas se complementam e visam colocar o negócio no caminho mais seguro e eficiente de crescimento.

Como destacamos, atualmente os processos organizacionais estão majoritariamente no meio digital. Esse fato faz com que as ações da governança corporativa e do compliance voltem-se também para o fluxo on-line. Esta atenção, contudo, precisa ter um caráter estratégico e proativo, que enxergue a segurança cibernética sob uma visão holística, que abranja todo o negócio e esteja preparada para propor melhorias pela cadeia, e não somente para contra-atacar quando o negócio sofrer ameaças quanto à sua segurança de dados.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), aprovada em 2018 e que passou a impor sanções em caso de descumprimento em agosto de 2021, aborda em seu capítulo VII, seção II, a importância da governança corporativa e do compliance para a gestão de dados, orientando boas práticas no desenvolvimento dos processos por meio da norma ABNT NBR ISO/IEC 27014:2013 – Tecnologia da Informação – Técnicas de Segurança – Governança de Segurança da Informação.

Nela é possível encontrar conceitos e princípios que norteiam a avaliação, gestão, monitoramento e comunicação das operações voltadas para a segurança da informação nas empresas. Os seis princípios básicos que regem a norma trazem os parâmetros que a gestão da segurança da informação deve seguir. São eles:

  • Toda a organização deve estar coberta pelo plano de segurança da informação;
  • Devem haver análises e medidas para mitigar riscos;
  • A direção e as decisões sobre os investimentos devem ser estabelecidas de forma planejada;
  • Os requisitos internos e externos devem estar em conformidade;
  • A segurança deve ser promovida de forma positiva no ambiente;
  • Os resultados alcançados devem ser analisados crítica e continuamente.

No âmbito da cibersegurança e da lei LGPD estão os principais desafios para as empresas, já que elas exigem o cumprimento de novas medidas e disponibilização de ferramentas adequadas para garantir a segurança da informação. Inserido na governança e cibersegurança está o compliance, que realiza a análise de riscos e a verificação das possibilidades de atuação diante das leis que regem o setor.

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Ações de governança corporativa e compliance são indispensáveis para garantir a segurança de d

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